Você já parou para pensar nos riscos que os vigilantes enfrentam no dia a dia? Esses profissionais, que cuidam da nossa segurança e de nossos bens, muitas vezes se deparam com situações de perigo, especialmente quando estão armados.
Justamente por isso, a legislação garante a eles o direito ao adicional de periculosidade para vigilante, que é um valor extra de 30% sobre o salário.
Mas você sabe como isso funciona na prática? No artigo de hoje, vou explicar o que é o adicional de periculosidade para vigilante, quando o vigilante tem direito a ele e por que é tão importante.
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O que é periculosidade?
Periculosidade é quando uma pessoa trabalha em condições que colocam a vida dela em risco, como em contato com explosivos, eletricidade de alta tensão ou materiais inflamáveis. Por causa desse risco, ela tem direito a um adicional no salário, chamado adicional de periculosidade. Esse valor costuma ser 30% a mais, calculado sobre o salário base. Então, quando você ouve que alguém recebe “adicional de periculosidade”, é porque o trabalho que essa pessoa faz envolve algum tipo de perigo constante.
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Qual é o valor da periculosidade para vigilante?
O valor do adicional de periculosidade para vigilantes é de 30% sobre o salário base. Então, se o vigilante ganha, por exemplo, R$ 2.000 de salário, ele vai receber R$ 600 a mais de adicional de periculosidade. Esse adicional é pago porque o vigilante trabalha em condições que colocam sua segurança em risco, principalmente se ele atua armado.
A função de vigilante sempre tem periculosidade?
Nem todo vigilante tem direito ao adicional de periculosidade, depende do tipo de atividade que ele exerce. Se o vigilante trabalha armado, aí sim, ele tem direito ao adicional de 30%, porque lidar com armas coloca a pessoa em risco constante. Agora, se o vigilante não trabalha armado e o ambiente não é considerado perigoso, ele pode não ter direito a esse benefício. O adicional é pago justamente quando o risco à vida é mais evidente.
Vigilante desarmado tem direito a periculosidade?
O vigilante desarmado, em geral, não tem direito ao adicional de periculosidade, porque o risco direto à vida é considerado menor em comparação ao vigilante armado.
No entanto, pode haver situações específicas em que o local de trabalho do vigilante desarmado seja tão perigoso que o adicional seja concedido. Mas, de forma geral, é o vigilante armado que tem esse direito garantido por lei.
Quais são os adicionais do vigilante?
O vigilante pode ter direito a dois tipos de adicionais: o de periculosidade e o adicional noturno. O adicional de periculosidade é pago quando ele trabalha em condições de risco, como no caso de estar armado, e é de 30% sobre o salário base.
Já o adicional noturno é pago quando o vigilante trabalha em horário noturno, normalmente entre 22h e 5h, e corresponde a 20% a mais sobre as horas trabalhadas nesse período. Esses benefícios são uma forma de compensar o vigilante pelos riscos e condições diferenciadas do trabalho.
Como fazer o cálculo da periculosidade para vigilante?
Calcular o adicional de periculosidade para vigilante é bem simples. Basta pegar o salário base e calcular 30% em cima dele. Por exemplo, se o vigilante ganha R$ 2.000 de salário, você faz o seguinte cálculo: 2.000 x 30% = 600.
Isso significa que ele vai receber R$ 600 a mais de adicional de periculosidade, totalizando R$ 2.600. Esse valor extra é pago justamente por conta do risco envolvido no trabalho.
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