Acidente de trabalho é uma situação que acarreta em uma série de danos tanto para os funcionários quanto para empresas e, por isso, é algo que ninguém gosta de passar.
Quer saber quais são os custos para a empresa e quais são os direitos e deveres da empresa e do trabalhador? Então, confira no texto a seguir.
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O que é acidente de trabalho?
Um acidente de trabalho é um incidente imprevisto que acontece durante as atividades laborais e resulta em lesões físicas ou problemas de saúde para o trabalhador.
Isso pode variar desde situações simples, como quedas ou cortes, até eventos mais sérios, como fraturas, queimaduras, doenças relacionadas ao trabalho ou até mesmo morte, dependendo da gravidade do acidente.
Imagine-se em seu local de trabalho, desempenhando suas tarefas habituais, quando algo inesperado ocorre e você se machuca ou adoece por causa desse evento.
Quando isso acontece dentro do contexto do trabalho, é caracterizado como um acidente de trabalho.
Esses acidentes não estão restritos a um tipo específico de ocupação, podendo ocorrer em escritórios, fábricas, obras, serviços domésticos ou em atividades externas, como entregas ou trabalhos de campo.
O fundamental é que o acidente esteja diretamente relacionado às atividades laborais do trabalhador para a empresa.
Quando um acidente de trabalho ocorre, há procedimentos legais que garantem assistência médica adequada ao trabalhador, benefícios previdenciários e, se necessário, compensações por danos sofridos. Essa proteção é vital para assegurar a saúde e a segurança dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho.
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Quais os custos do acidente de trabalho para uma empresa?
Existem três tipos de custos: os diretos, indiretos e judiciais.
Os custos diretos de um acidente de trabalho para uma empresa são aqueles que podem ser facilmente mensurados em termos financeiros.
Isso inclui os gastos com tratamento médico do trabalhador acidentado, como consultas, exames, cirurgias, medicamentos e terapias de reabilitação.
Além disso, há custos com o afastamento do trabalhador, como o pagamento de salários durante a ausência, substituição temporária ou contratação de novos funcionários, e custos com equipamentos e reparos caso o acidente tenha danificado máquinas ou estruturas da empresa.
Os custos indiretos são aqueles que não são diretamente relacionados aos gastos médicos ou salários, mas que impactam a empresa de outras maneiras.
Isso inclui a queda na produtividade durante o período de ausência do trabalhador acidentado, a necessidade de treinamento para novos funcionários, o aumento do absenteísmo e da rotatividade de pessoal devido a condições de trabalho inseguras, e os custos com investigações internas para entender as causas do acidente e implementar medidas preventivas.
Por fim, os custos judiciais surgem quando um acidente de trabalho resulta em processos legais, como ações trabalhistas movidas pelo trabalhador acidentado ou por seus familiares em busca de indenizações por danos materiais, morais ou pensões por invalidez ou morte.
Esses custos podem incluir honorários advocatícios, custas judiciais, indenizações trabalhistas e possíveis penalidades impostas pelo órgão fiscalizador em casos de negligência da empresa quanto às normas de segurança no trabalho.
Em resumo, os custos de um acidente de trabalho para uma empresa podem ser significativos, abrangendo desde gastos diretos com tratamento e afastamento do trabalhador até custos indiretos relacionados à produtividade e custos judiciais em casos mais graves. Por isso, investir em segurança e prevenção de acidentes é essencial não apenas para proteger os trabalhadores, mas também para evitar impactos financeiros e jurídicos negativos para a empresa.
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O que a empresa tem que pagar em caso de acidente de trabalho?
Primeiramente, a empresa é responsável por arcar com todos os custos relacionados ao tratamento médico do trabalhador acidentado. Isso inclui consultas médicas, exames, internações hospitalares, cirurgias, medicamentos e terapias de reabilitação necessárias para a recuperação do trabalhador.
Além dos custos médicos, a empresa também deve pagar o salário do trabalhador durante o período de afastamento decorrente do acidente. Isso é válido tanto para afastamentos temporários quanto para casos de invalidez permanente que impeçam o trabalhador de retornar às suas atividades laborais.
Em situações mais graves, como acidentes que resultem em morte ou em incapacidade permanente para o trabalho, a empresa pode ser obrigada a pagar indenizações trabalhistas e pensões para o trabalhador ou seus dependentes, conforme previsto pela legislação previdenciária e trabalhista.
Além desses pagamentos diretos, a empresa também pode enfrentar custos adicionais relacionados a processos judiciais, multas e penalidades caso seja comprovada negligência ou falta de medidas de segurança no ambiente de trabalho que contribuíram para o acidente.
Portanto, em caso de acidente de trabalho, a empresa tem a responsabilidade de pagar todos os custos médicos, o salário do trabalhador durante o afastamento, indenizações trabalhistas e pensões, se necessário, além de enfrentar possíveis custos judiciais se houver irregularidades ou negligência no cumprimento das normas de segurança no trabalho.